terça-feira, 14 de abril de 2015

"8 letters, 3 words, and I'm yours"


Outro dia, li um texto que falava sobre o uso exagerado do termo "eu te amo". Mal pude acreditar no modo como eu concordei com aquelas palavras, que soavam tão sinceras e compatíveis com o que eu havia pensado durante uma década. Ao mesmo tempo, me senti hipócrita ao perceber que as tinha pronunciado sem sequer parar e pensar pra ver se eram sinceras.
O amar vai além do dizer, e vai mais fundo que o pensar. Amar é uma escolha, uma atitude.
Nunca pensei que fosse tão difícil fazê-lo.
Amar pais, irmãos e até aquele parente que você encontra às vezes em um evento de família é muito fácil. Quero ver escolher amar uma pessoa com quem você tem pouca convivência, ou até que você não gosta tanto assim. Quero ver amar de verdade aquele rapaz ou moça que você acha maravilhoso(a), mas que no fundo é só uma paixão. Aquela paixão "que o tempo há de apagar".
As coisas não são tão fáceis assim. Ou talvez sejam, não sei ao certo.
Acredito que amar alguém se demonstra por atitudes e não por palavras. Pessoas que dizem que amam, mas na primeira oportunidade jogam esse amor para cima e se apegam a si mesmos. Amores que se dissolvem com os problemas, que só perduram quando a vida vai fluindo de modo já esperado. O único problema é que isso é raro. Raríssimo.
As pessoas querem amar e ser amadas. Mas não escolhem isso. Escolhem paixões desenfreadas e sentimentos duvidosos.
Mas até onde o "eu te amo" segue sem ser um mero abrir de boca?

Nenhum comentário:

Postar um comentário